exposição de artes plásticas - phg
inauguração da exposição
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Instalação A Caminhada na Procura da Luz
(chacota e tecido)-2008
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(técnica mista sobre tecido)-2008
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(técnica mista sobre poliestireno expandido)- 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
para lhes tirar o bolor
mundos...velhos mundos de imagens
coisas guardadas em velhas caixas amarelas
imagens usadas usadas usadas .........
coisas guardadas em velhas caixas amarelas
imagens usadas usadas usadas .........
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work in progress - phg
sexta-feira, 25 de abril de 2008
bienal
Composição: Zeca Baleiro / Zé Ramalho
Desmaterializando a obra de arte do
fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Meu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
calcado da revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da jia
E muito mais feio que um hipopótamo insone
"Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiat
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria
zeca baleiro
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[ uma partilha de guida ferraz ]
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sexta-feira, 18 de abril de 2008
À ESPERA DA COR
Não é sem algum pudor que falo da nossa casa. Escrínio da vida, como dizia Le Corbusier, lá se juntam afectos, longos silêncios, perguntas.
Lavada a sol a norte, lavada a sol a sul, dum lado há muitas árvores. Do outro, as árvores entram-lhe pelas varandas. E o espelho do mar também, que é como eu gosto de chamar ao céu.
Com o crescer das crias, acrescentamos-lhe um andar. E um terraço cheio de nada. Sem que nunca tivesse sido uma casa atulhada, ficou mais despojada ainda. E com espaços vazios e disponíveis e brancos, à espera da cor que as pessoas trazem.
Quando aos fins de tarde me sento a olhar, pergunto-me muitas vezes se as obras por concluir não são uma forma de eternizar a construção, adiar a morte.
E enquanto não tenho respostas, os Outonos sucedem-se, o linho das camas mais puído desenha novas pregas, o rio engrossa.
E o vento há-de passar.
Lavada a sol a norte, lavada a sol a sul, dum lado há muitas árvores. Do outro, as árvores entram-lhe pelas varandas. E o espelho do mar também, que é como eu gosto de chamar ao céu.
Com o crescer das crias, acrescentamos-lhe um andar. E um terraço cheio de nada. Sem que nunca tivesse sido uma casa atulhada, ficou mais despojada ainda. E com espaços vazios e disponíveis e brancos, à espera da cor que as pessoas trazem.
Quando aos fins de tarde me sento a olhar, pergunto-me muitas vezes se as obras por concluir não são uma forma de eternizar a construção, adiar a morte.
E enquanto não tenho respostas, os Outonos sucedem-se, o linho das camas mais puído desenha novas pregas, o rio engrossa.
E o vento há-de passar.
Carlos Nogueira
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(uma partilha de helena sousa)
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quarta-feira, 16 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
sábado, 5 de abril de 2008
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